Após a criação da terra e seus exércitos, YHVH Elohim criou Adam para, por ele, implantar o seu reino aqui na terra. Falhando Adam, YHVH enviou o seu Filho único, que triunfou e continuou a realizar o seu projeto.
Avraham pensa, sente, fala e age pela emuná que lhe foi gerada pela palavra de YHVH, com quem ele se relacionava pessoalmente. Através da emuná, sua preciosa riqueza, Avraham se manteve em unidade com Elohim, que o capacitou a gerar seu filho e herdeiro Itsḥac.
Força, riqueza e sabedoria mundanas não satisfazem a real necessidade dos homens, pois eles precisam de algo que só o Criador pode lhes fornecer. É para satisfazer essa necessidade da humanidade que YHVH escolheu e chamou Avram, que na sua confiança em Elohim, manteve-se firme e não duvidou da promessa que lhe fez o Senhor.
YHVH determinou o espaço do território prometido a Avram e o seu deslocamento nele. Obedecendo, Avram manteve a sua intimidade com Elohim e foi amparado por ele em todas as dificuldades que enfrentou. Sua confiança cresceu a cada experiência vivida e tornou-se capaz de receber o bastão do sacerdócio das mãos de Malki-Tsédec.
Malki-Tsédec conduziu o bastão do sacerdócio que deveria ser passado para o seu substituto, escolhido e aprovado, como ele, por YHVH. Manter o relacionamento pessoal com Elohim era vital para que fosse capaz de realizar a missão com êxito.
Malki-Tsédec foi o sacerdote condutor da Tocha e detentor dos segredos sobre o plano de YHVH, revelados e documentados antes e depois do dilúvio, que seriam entregues para o seu substituto, cuja indicação ele aguardava de Elohim.
Elohim escolheu Avraham (Abraão) para dele formar uma nação e dar continuidade à execução do seu projeto de redenção da humanidade.
As nações que se formaram após o dilúvio não conseguiram escapar da astúcia de Satan, que as aprisionou no reino dos mortos. Isso implica na necessidade de alguém que viesse liberta-las do domínio de Satan.
